
Depois de um mês de notícias quase exclusivamente olímpicas no Brasil, os correspondentes cobriram o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mais uma vez, o papel da imprensa estrangeira foi importante para mostrar o que está acontecendo no país. Como associação, vamos continuar defendendo o direito de exercer a nossa profissão de forma independente e segura, tanto para nós como para os nossos colegas brasileiros, seja nos protestos ou para ter acesso as fontes necessárias para suas matérias. Além das carteirinhas que todos os membros estão recebendo e dos coletes de “imprensa internacional”, a segurança dos jornalistas precisa ser defendida e garantida.
A nossa presidente Stijntje Blankendaal, depois de 14 anos como correspondente no Brasil, decidiu voltar para Holanda com a família. Temos notícias que ela foi bem recebida e está construindo uma nova vida lá, mantendo contato com a ACE, onde dedicou tempo e energia para fortalecer o nosso grupo. Desde junho de 2015, quando pensamos a nossa diretoria, decidimos funcionar com um grupo de trabalho que permita a todos os membros uma participação ativa e regular.
Conforme previsto nos estatutos, como Vice-Presidente, continuarei o trabalho que iniciamos ano passado, sempre com o mesmo objetivo de nos apresentar para a sociedade civil e pensar em soluções para fortalecer a nossa profissão no Brasil.
Com as eleições municipais chegando, já estamos trabalhando para organizar entrevistas coletivas para os membros com os candidatos em São Paulo.
Vamos organizar em Outubro um encontro no Tubaína na primeira sexta do mês para que mais pessoas possam participar.
Lembrando que a ACE funciona com trabalho voluntário, todas as ideais e sugestões construtivas são bem-vindas.
Marie Naudascher, Vice-Presidente da ACE